Tenho me feito essa pergunta ultimamente.
Nós, que somos engolidos pelo cotidiano, pressionados pelos compromissos profissionais e financeiros, sobrecarregados pelas múltiplas demandas pessoais e familiares; nós, que corremos atrás do vento, buscando resultados e reconhecimento; que lutamos para manter um padrão de vida – o que muitas vezes acarreta o sacrifício de sua qualidade – e que acordamos cedo e dormimos tarde, na tentativa de aliviar o cansaço para logo depois começar tudo novamente...
O tempo vai passando e, à medida que a vida escorre, eu e você vamo-nos transformando em alguém, vamos sendo moldados nas formas da nossa existência. É uma metamorfose inexorável, da qual ninguém escapa.
Experiências boas e ruins vão compondo nossa jornada. Elas podem nos transformar em um indivíduo a ser detestado por nós mesmos ou pelos outros ou em alguém que nada mais é que uma versão madura e bonita da criança que um dia fomos. Acontece que podemos nos tornar uma pessoa deformada e detestável e, ainda assim, gostarmos desta versão de nós mesmos. Somos capazes de nos orgulhar de coisas em nós que são essencialmente vergonhosas. Por isso mesmo, uma segunda reflexão, ainda mais desafiadora, nos é colocada.
Será que estamos nos transformando na pessoa que Deus deseja que sejamos?
Verdade que a pessoa em quem estamos nos tornando não é uma criação somente nossa. Ela é resultado das múltiplas influências que incidem cotidianamente sobre nós. Ao longo dessa jornada chamada vida, vamos interagindo com pessoas, com ambientes, com experiências – e é o somatório disso tudo que nos transforma em quem somos.
A pergunta crucial, que cada um de nós deve responder a si mesmo, é: Que tipo de pessoa estou me tornando?
Precisamos nos tornar pessoas melhores, e o cristianismo é isso!
Se as igrejas não conseguir despertar isso em nós, essa consciência então, estamos procurando alvos completamente diferente daquilo que Jesus nos propôs.
Vale pensar nisso hoje!
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